Mural com trabalhinhos dos alunos do Infantil I, feitos com caixa de leite.
domingo, 1 de julho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
Os meus alunos adoram brincadeiras de roda.
As brincadeiras de roda ajudam a sociabilizar e desinibir as crianças, uma vez que exigem o olhar frente a frente, o toque corporal, a exposição, pois em muitas delas cada um deve se apresentar no centro da roda. Auxiliam no desenvolvimento da expressão corporal, senso rítmico e organização coletiva. São também um dos elementos importantes para a integração e o lazer infantil.
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
Brincadeiras que as crianças adoram
Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a seguinte canção:
_ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!
Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.
Uma criança é eleita como chefe ou mestre. Ela deverá ser a única a dar ordens na brincadeira e os demais deverão cumpri-las.
O mestre inicia a brincadeira dizendo:
Mestre :
|
- Boca de Forno
| ||
crianças: .
|
- Forno
| ||
Mestre : ..
|
- Faz o que eu mando?
| ||
crianças:
|
- Faço
| ||
Mestre:
|
- Se não fizer?
| ||
crianças:
|
- Toma bolo
| ||
O mestre deverá ditar a ordem que deve ser a de trazer um objeto como um lápis, um batom, um caderno, uma folha de árvore etc. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser cantar uma música, dançar, imitar um bicho etc.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Depoimento de como foi a aula de arte de Lan de Art
Foi uma aula muito prazerosa, no primeiro momento os alunos exploraram todo material oferecido com muito entusiasmo, sempre falando sobre a obra apresentada .
Fomos ao parque e incentivamos as crianças a pegarem objetos da natureza; como folhas, gravetos, pedras entre outros.
As crianças ficaram entusiasmadas procurando os objetos, dando formas a criação de Lan de Art. Foi muito significativo.
Segue fotos das obras de Lan de Art dos alunos do infantil I.
domingo, 20 de maio de 2012
Plano de Aula
Plano de Aula
Artes: Lan de Art
Local: Escola Municipal
Faixa etária: Infantil I
Tempo de duração: 3 dias
Recurso Tecnológico: Máquina fotográfica, TV e Blog
Descrição da Atividade:
Primeiro dia.
Na roda de conversa mostramos aos alunos algumas figuras de obras de Lan de Art.
Perguntamos o que eles acharam das figuras? De como foi feito?Que materiais o artista utilizou?Explicamos que iríamos criar uma obra utilizando materiais da natureza, encontrados no parque da escola.
Segundo dia.
No parque lançamos o desafio para que as crianças procurassem objetos da natureza e criassem figuras. Fizemos varias perguntas: com os gravetos o que podemos formar? E com as pedras?As crianças exploraram formando figuras, esse momento foi registrado com fotos.
Terceiro dia.
Na roda de conversa explicamos que iríamos à sala de vídeo, para exibição das fotos da obra de arte criada pelos grupos.
Professoras Cidinha e Cristiane
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Brincar na educação infantil
Li este texto e gostei muito, pois fala da importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
BRINCAR
Tizuko Morchida Kishimoto,
do Laboratório de Brinquedos da USP, fala sobre os jogos e brincadeiras no
ensino Educadoras da rede municipal comentam iniciativas que destacam o ato de
brincar no cotidiano dos alunos.
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras
Para a professora-doutora Tizuko Morchida Kishimoto,
coordenadora do Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos e do Museu da
Educação e do Brinquedo da faculdade de
Educação da USP,em São Paulo , o ser humano
do século XXI só conseguirá ser um adulto sensível e criativo, se tiver sido uma
criança que brincou muito. “Os pais e a escola têm o papel fundamental de
colocar a brincadeira na formação desse indivíduo moderno”, diz.
Segundo Tizuko, o jogo é importante para qualquer idade.
Tanto o jogo quanto a brincadeira.“O jogo tem regras internas e externas, como o futebol e o xadrez. Brincadeira é colocar a mão na areia ou brincar de boneca. Ambos têm uma característica pedagógica importante, que é dar ao sujeito a possibilidade de tomar decisões. A criança pode parar e não querer mais jogar, essa é a prerrogativa básica do lúdico. Diferente do trabalho, onde não se pode parar.
Uma competição internacional de xadrez não permite que o participante abandone o jogo. Isso traz implicações. Não há prazer.
Esse jogo, com toda a tensão da competição, está mais próximo do trabalho do que da diversão. O brincar, para a doutora,envolve relaxamento. “Brincando, a criança se socializa, expressa-se. Quando a criança de três, quatro anos cuida da boneca, ela recria situações de sua casa, de sua vida e usa a cultura do mundo de fora para criar a sua própria. Nesse brincar, a criança está falando o tempo todo e desenvolvendo a fala narrativa.
Também aprende a se socializar e a lidar com as pessoas. Brincar dá duas formas de desenvolvimento para a criança: a de desenvolver a sua capacidade simbólica e a possibilidade se colocar no mundo, interagindo com as pessoas. Na brincadeira de casinha, a criança é filha, irmã, pai, mãe, vive a hierarquia. Essa é uma preparação o mundo, para o ser humano simbólico”, diz. Outro dado importante, afirma Tizuko, é que, ao brincar, a criança fica parada, ela desenvolve o seu lado motor. “Não se trata de dar ginástica, mas de deixá-la se soltar nos movimentos da própria brincadeira, que ajudam a desenvolver a coordenação motora global e a fina (de pegar as coisas com as mãos, com as pontas dos dedos).” Brincar também permite o desenvolvimento do lado afetivo dos alunos. “A criança que brinca é sensível. O que é fundamental no ser humano do século 21, que
precisa aprender a cuidar da família, dos filhos. Tem que deixar o menino brincar com boneca e a menina com carrinho. Isso deve começar em casa, com os pais, ao mesmo tempo que na escola, com os professores. Essa virada de comportamento depende da mídia também. Propaganda de boneca para menina e carrinho para menino, está errada. O preconceito de gênero é coisa de adulto.”
Educação da USP,
Segundo Tizuko, o jogo é importante para qualquer idade.
Tanto o jogo quanto a brincadeira.“O jogo tem regras internas e externas, como o futebol e o xadrez. Brincadeira é colocar a mão na areia ou brincar de boneca. Ambos têm uma característica pedagógica importante, que é dar ao sujeito a possibilidade de tomar decisões. A criança pode parar e não querer mais jogar, essa é a prerrogativa básica do lúdico. Diferente do trabalho, onde não se pode parar.
Uma competição internacional de xadrez não permite que o participante abandone o jogo. Isso traz implicações. Não há prazer.
Esse jogo, com toda a tensão da competição, está mais próximo do trabalho do que da diversão. O brincar, para a doutora,envolve relaxamento. “Brincando, a criança se socializa, expressa-se. Quando a criança de três, quatro anos cuida da boneca, ela recria situações de sua casa, de sua vida e usa a cultura do mundo de fora para criar a sua própria. Nesse brincar, a criança está falando o tempo todo e desenvolvendo a fala narrativa.
Também aprende a se socializar e a lidar com as pessoas. Brincar dá duas formas de desenvolvimento para a criança: a de desenvolver a sua capacidade simbólica e a possibilidade se colocar no mundo, interagindo com as pessoas. Na brincadeira de casinha, a criança é filha, irmã, pai, mãe, vive a hierarquia. Essa é uma preparação o mundo, para o ser humano simbólico”, diz. Outro dado importante, afirma Tizuko, é que, ao brincar, a criança fica parada, ela desenvolve o seu lado motor. “Não se trata de dar ginástica, mas de deixá-la se soltar nos movimentos da própria brincadeira, que ajudam a desenvolver a coordenação motora global e a fina (de pegar as coisas com as mãos, com as pontas dos dedos).” Brincar também permite o desenvolvimento do lado afetivo dos alunos. “A criança que brinca é sensível. O que é fundamental no ser humano do século 21, que
precisa aprender a cuidar da família, dos filhos. Tem que deixar o menino brincar com boneca e a menina com carrinho. Isso deve começar em casa, com os pais, ao mesmo tempo que na escola, com os professores. Essa virada de comportamento depende da mídia também. Propaganda de boneca para menina e carrinho para menino, está errada. O preconceito de gênero é coisa de adulto.”
As brincadeiras, diz a doutora, são importantes desde o
ensino infantil, em especial a partir dos três anos de idade, quando a criança
passa a ter a percepção do outro. “Já no ensino fundamental, os alunos se
preocupam com os colegas, com os grupos. Querem jogos com regras, como Banco Imobiliário, Detetive, futebol, xadrez. Tudo que tem regra e
desafio é importante nessa fase. O período do simbólico, do faz-deconta, já foi
e, no fundamental, o que interessa são as regras coletivas.” Tizuko explica que
o educador também pode usar os jogos como instrumento pedagógico, mas essa é
uma abordagem diferente da prática lúdica. “O professor pode usar o boliche no
fundamental, na primeira série, em matemática, por exemplo, usando quantos
pinos o aluno derrubou, a anotação que ele inventou, a somatória para chegar ao
resultado. Nesse caso, o boliche não está sendo usado com sentido de jogo, mas
como instrumento didático, pois quem toma as decisões é o professor. É um uso
pertinente, mas é instrumental. Mesmo o jogo
instrumental é melhor que uma aula no sentido acadêmico. O aluno vê
concretamente as regras, a teoria”,afirmou.
Para a doutora, pais que afirmam que as crianças devem ir à
escola para estudar e não para brincar, não entendem nada de educação. “Eles
acham que educar é ficar copiando.
Por isso há crianças que copiam letras, mas não sabem o que escreveram. É uma forma de ensino totalmente inadequada. A criança precisa criar significados. Precisa pelo brincar significativo.”A professora Tizuko também ressalta que as pessoas não percebem a importância do brincar significativo. “O ato de brincar implica em regras externas, em ver o outro e a cultura em que ele vive em casa, no mundo, com amigos.
Hoje não há mais espaço nem tempo para essa socialização. A criança fica enfurnada na sala de
aula ou fica em casa, sozinha, vendo televisão. O adulto não ensina mais as brincadeiras do tempo da infância dele. Há uma nova forma de vida na qual todos correm e a criança perde a possibilidade de brincar e se expressar com a brincadeira.”De acordo com a doutora, muitos conceitos de educação precisam ser revistos. “Temos uma educação maluca que não entende o desenvolvimento da criança. Ensinar é importante, mas é preciso ver como a criança constrói o conhecimento e aprende. Crianças diferentes idades pedem formas diferentes de ensinar. Esse é o grande problema hoje. Os cursos de formação de professores estão agora se dando conta que é necessária a compreensão de como cada criança aprende, que só teoria não adianta, que é preciso dar educação para que cada um aprenda.” Observar as diferenças dos alunos é outra questão problemática diz a educadora. “Em São Paulo
temos 35 a 40 crianças por professor. É inviável observar cada uma delas. E
isso é fundamental na brincadeira. A relação ideal é de 20 a 25 crianças (como
na rede em Santo André ).
É preciso uma política pública que dê condições para, depois, haver cobrança de
qualidade.” O mundo todo já prestou atenção para a importância do brincar,
garante Tizuko. “Só o Brasil está na retórica, no fala mas não faz.
Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Portugal já divulgaram pesquisas indicando que a criança
que brinca promove progressos na estrutura cerebral melhorando o futuro. O brincar cria um clima descontraído no bebê, o leva a explorar e construir mais sinapses (conexão entre neurônios). Todo o desenvolvimento posterior está marcado pela infância e pelo acesso às brincadeiras. Uma escola rígida cria um cérebro encarcerado,pequeno.”
Por isso há crianças que copiam letras, mas não sabem o que escreveram. É uma forma de ensino totalmente inadequada. A criança precisa criar significados. Precisa pelo brincar significativo.”A professora Tizuko também ressalta que as pessoas não percebem a importância do brincar significativo. “O ato de brincar implica em regras externas, em ver o outro e a cultura em que ele vive em casa, no mundo, com amigos.
Hoje não há mais espaço nem tempo para essa socialização. A criança fica enfurnada na sala de
aula ou fica em casa, sozinha, vendo televisão. O adulto não ensina mais as brincadeiras do tempo da infância dele. Há uma nova forma de vida na qual todos correm e a criança perde a possibilidade de brincar e se expressar com a brincadeira.”De acordo com a doutora, muitos conceitos de educação precisam ser revistos. “Temos uma educação maluca que não entende o desenvolvimento da criança. Ensinar é importante, mas é preciso ver como a criança constrói o conhecimento e aprende. Crianças diferentes idades pedem formas diferentes de ensinar. Esse é o grande problema hoje. Os cursos de formação de professores estão agora se dando conta que é necessária a compreensão de como cada criança aprende, que só teoria não adianta, que é preciso dar educação para que cada um aprenda.” Observar as diferenças dos alunos é outra questão problemática diz a educadora. “
Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Portugal já divulgaram pesquisas indicando que a criança
que brinca promove progressos na estrutura cerebral melhorando o futuro. O brincar cria um clima descontraído no bebê, o leva a explorar e construir mais sinapses (conexão entre neurônios). Todo o desenvolvimento posterior está marcado pela infância e pelo acesso às brincadeiras. Uma escola rígida cria um cérebro encarcerado,pequeno.”
Criança é movimento, ela precisa se movimentar o tempo todo.
Ficar parada, sentadinha na cadeira, impede que ela brinque. Brincando o aluno
mostra como vê o mundo. A criança fala com o corpo quando brinca.” A afirmação
é da professora Ana Lúcia Carajeleascow, professora
do ciclo três da Creche Heitor Villa Lobos, no bairro Capuava,em
Santo André. Ela trabalha com alunos de três a cinco anos de
idade e desenvolve o brincar com eles.
“Trabalho a brincadeira voltada para o desenvolvimento. Promovi mudanças na sala procurando criar um ambiente interessante, envolvente. Os alunos se desenvolvem com o brincar, socializam-se e se integram.”
A professora, que é formada em educação física e faz pós graduação em educação infantil, está
estudando a utilização das brincadeiras como instrumento pedagógico e resolveu colocar a teoria em prática. “Brincamos dentro e fora da sala de aula, procurei resgatar brincadeiras antigas como pular corda, corrida de saco, pé-de-lata. Trabalhei com os pais e com a comunidade o resgate dessa memória de brincadeiras que é também um resgate cultural. A cultura das brincadeiras infantis tem que estar presente na prática pedagógica.” Ana Lúcia comenta que suas aulas podem até parecer bagunçadas num primeiro olhar, mas há toda uma
estrutura por trás das brincadeiras. “Cada criança vai atrás do seu interesse, e o professor precisa observar como o aluno vê o mundo. Curiosamente, não há indisciplina.
As crianças se envolvem com as brincadeiras, buscam soluções para os problemas que aparecem, ganham autonomia e são mais independentes.” Para a professora, as crianças desenvolvem o corpo e o cognitivo.
do ciclo três da Creche Heitor Villa Lobos, no bairro Capuava,
“Trabalho a brincadeira voltada para o desenvolvimento. Promovi mudanças na sala procurando criar um ambiente interessante, envolvente. Os alunos se desenvolvem com o brincar, socializam-se e se integram.”
A professora, que é formada em educação física e faz pós graduação em educação infantil, está
estudando a utilização das brincadeiras como instrumento pedagógico e resolveu colocar a teoria em prática. “Brincamos dentro e fora da sala de aula, procurei resgatar brincadeiras antigas como pular corda, corrida de saco, pé-de-lata. Trabalhei com os pais e com a comunidade o resgate dessa memória de brincadeiras que é também um resgate cultural. A cultura das brincadeiras infantis tem que estar presente na prática pedagógica.” Ana Lúcia comenta que suas aulas podem até parecer bagunçadas num primeiro olhar, mas há toda uma
estrutura por trás das brincadeiras. “Cada criança vai atrás do seu interesse, e o professor precisa observar como o aluno vê o mundo. Curiosamente, não há indisciplina.
As crianças se envolvem com as brincadeiras, buscam soluções para os problemas que aparecem, ganham autonomia e são mais independentes.” Para a professora, as crianças desenvolvem o corpo e o cognitivo.
“Em nosso cotidiano de aula, começamos com uma roda de
conversa, os alunos relatam fatos de
suas vidas, ouvimos os interesses de cada um e aí resolvemos o que iremos fazer. Isso é bem diferente do método no qual o professor impõe o que irá acontecer na aula. Temos que dar voz para as crianças porque sabemos que muitas vezes são elas que ensinam o professor”, disse.
A professora já enxerga bons resultados em seu trabalho com as brincadeiras. “Alunos tímidos se expressam mais. Tenho uma criança que tinha problemas de adaptação e acabou envolvida pelas brincadeiras. Até os pais ficaram surpreendidos, pois ela hoje se socializa e ri muito, coisa que era quase impossível de acontecer.” Ana também ressalta o fato de que os alunos ficam mais disciplinados e menos briguentos com as brincadeiras. “Eles desenvolvem os próprios acordos. As crianças têm muita energia acumulada que precisa ser canalizada para algo que vá ajudá-las. Eu desenvolvo brincadeiras dentro e fora da sala. Dou até aula de capoeira. Uma aluna com semi-paralisia cerebral do lado direito, tem apresentado grandes progressos com as atividades e hoje até participa da capoeira. Precisamos resgatar na escola as brincadeiras de rua que estão desaparecendo por causa da violência urbana.”
suas vidas, ouvimos os interesses de cada um e aí resolvemos o que iremos fazer. Isso é bem diferente do método no qual o professor impõe o que irá acontecer na aula. Temos que dar voz para as crianças porque sabemos que muitas vezes são elas que ensinam o professor”, disse.
A professora já enxerga bons resultados em seu trabalho com as brincadeiras. “Alunos tímidos se expressam mais. Tenho uma criança que tinha problemas de adaptação e acabou envolvida pelas brincadeiras. Até os pais ficaram surpreendidos, pois ela hoje se socializa e ri muito, coisa que era quase impossível de acontecer.” Ana também ressalta o fato de que os alunos ficam mais disciplinados e menos briguentos com as brincadeiras. “Eles desenvolvem os próprios acordos. As crianças têm muita energia acumulada que precisa ser canalizada para algo que vá ajudá-las. Eu desenvolvo brincadeiras dentro e fora da sala. Dou até aula de capoeira. Uma aluna com semi-paralisia cerebral do lado direito, tem apresentado grandes progressos com as atividades e hoje até participa da capoeira. Precisamos resgatar na escola as brincadeiras de rua que estão desaparecendo por causa da violência urbana.”
Ana Lúcia explica que precisou transformar a sala de aula
para tornar o ambiente propício para as brincadeiras e o desenvolvimento da
coordenação motora global dos alunos. “Fizemos vários cantinhos para eles se
divertirem. Há o canto salão de beleza; o canto faz-deconta, com fantasias; o
canto da leitura; o da natureza, com plantinhas e outras coisas que eles trazem e o da brincadeira. Um aluno chegou para mim e disse: ‘tenho que
te dar os parabéns por ter conseguido um lugar assim para a gente’. Existe
recompensa maior?”,
concluiu.
concluiu.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
A Canoa Virou
Temas Infantis
A canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa de Maria
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava Maria
Do fundo do mar
Siri pra cá,
Siri pra lá
Maria é bela
E quer casar.
Pois deixaram ela virar
Foi por causa de Maria
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava Maria
Do fundo do mar
Siri pra cá,
Siri pra lá
Maria é bela
E quer casar.
Tenho cantado e brincado com meus alunos essa música e as crianças adoram.
É uma cantiga antiga que continua fazendo sucesso.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Rotina Única
Na creche temos a Rotina Única que proporcionar à criança autonomia, sentimentos de estabilidade e segurança.
Também proporciona à criança maior facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina sem brincadeiras pode causar.
A rotina pode ser rica, alegre e prazerosa, proporcionado espaço para a construção diária de autonomia na instituição de Educação Infantil.
Crianças brincando com jogos de encaixe na hora da Rotina Única.
Pulando corda na hora da rotina única.
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